O invasor de almas diz: Da terra da garoa e doces ácidos das portas de escolas públicas,
O extremista das palavras,
O fanático da escrita e não das escrituras,
O homem bomba sem a bomba que deflagra textos em meio da multidão,
O rosto na solidão que manda tudo para os ares para que atinjam a iluminação dos postes,
Ogiva para os íntimos, Nuclear para os próximos, Maick para minha mãe...
Terrorista de meus sonhos,
Explosivos de minhas atitudes...
Insano kamikaze turco da latin’américa...
Um perigo para sociedade estúpida,
Uma ameaça para que não querem pensadores,
A maldita ogiva que vai fuder com toda essa porra que vocês chamam de “planeta”.
Eu... Só eu... Não me toque... Estou recheado com volúpia de C4!

2 comentários:

Vanessa disse...

Volúpia de C4 é uma idéia interessante... fálica sem o clichê. Tudo que precipita o fim é fascinante, pelo limiar marginal de periculosidade. Mas também inclui a transformação velada dos fins sem término efetivo.
Obrigada pela visita ao blog! Venha sempre!

Fada Poetisa disse...

Interessante como vc mistura as palavras da alma, com as palavras do cotidiano. Interessante montar um texto assim. Gostei muito. Grande beijo

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