SARAU PORTÁTIL em Moema 03/02 e na Casa das Rosas 27/02

O Sarau Portátil é a elevação artística concebida com equipamentos rústicos e uma sublimação criativa que joga os velhos e pomposos recitais à vala, através, justamente, dessa mistura inesperada de poesia de altíssima qualidade, com música urbana e elementos cinematográficos performáticos”.
Robério Fumagalho. Bacharelado em Língua Francesa, Língua Inglesa, Língua Portuguesa; pela UNBR.
Criado em dezembro de 2008, por MaicknucleaR (autor de Meu Doce Valium Starlight - Dulcinéia Catadora, 2007), o Sarau Portátil é resultado da miscigenação de literatura independente, marginal, maldita, underground (e seus elementos cênicos como os recitais) com samples cem por cento brasileiros de rare groove, soul e psicodelia dos anos 60, 70, resultando em um rap-indie dubeado totalmente de vanguarda. Todos samples foram produzidos por MaicknucleaR e todos textos recitados são trechos de textos também de MaicknucleaR, ou dos autores convidados como Ricardo Carlaccio, Mário Bortolotto, Samantha Abreu, Robson Araújo e Humberto Fonseca lendo seus respectivos textos. O Sarau Portátil é a elevação artística feita com equipamentos rústicos e sublimação criativa que joga os velhos e pomposos recitais à vala através dessa inesperada mistura de poesia alta qualidade com música urbana de elementos cinematográficos.

Dia 27 de FEVEREIRO de 2010, às 3 da tarde, em Avenida Paulista, 37
ENTRADA FRANCA















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Quem: MaicknucleaR e o Sarau Portátil O quê: E-Book












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Intemerato
(MaicknucleaR)

Infausto, não incauto. Quando alto salto no holocausto e percalço lucros de outrora sem fim. Em toda sua santidade o claustro! Expansivo esgrimo à tela um cosmorama em retrato pardo, estraçalhado, o degredo desta insensata confraternização da sociedade.
Se dizem que falo grego, que meu remédio não faz efeito, pois foi feito nesta grande e mundana casa; é por que eles nunca me convidam para estas festas de letrinhas pobres. É por que, hoje, tudo o que é (literariamente falando) Nobre; é o ato ou efeito de balelar! E se este povo quer tanto assim esta incomensurável BALELA-CIRCO, hoje tudo que assisto é poetinha balelar.
Guarde seus decassílabos diarreicos, endeusados pela massa de sectários-retardados-cult, oh poeta de merda. Fique em pé na cadeira e prepare a forca, pois esta conversa não encerra até deus me capotar...

Suas armas, oh nobreza, são Títulos-De-Antas
Echarpe da pompa,
Nariz empinado arremetendo seus blogs em taças com cerveja superfaturadas.
Mas calma lá:
não há nada de genial neste bando de lâmpadas - em Curto -,
há Antas-Título,
episódios repetidos de um hiperbólico blá-blá-blá.
Frívolos e triviais em suas churumélas doentias.
Opacos vermiformes de status comprado.
Gleba infértil no Circuito Dos Sem Talento.
Rebentos da política chupatória que habita as panelas do estrelismo literário.
Escribas, nada mais que escribas usando a mais nobre arte como tema
para um estelionato político em recitais do reino sitcom.

E mando bala no espantalho mesmo sem seus clássicos de merda ter lido, pois se aqui hoje me arrisco é por que vim com alma e jorrando verdade. E se respeito tanto as letras assim como cago para a vil futilidade paulistana-central-nobre, isto é um sinal evidente de que aos padrões milimetricamente quadrados deste conluio de “sócios”: eu não sou normal.

E porque não chorar as uvas? Só não vem pagar de estigma.
Sei que tremes pra minha rima, mas nem vem Classificar.
Tenho arte, não “Classe”, sou o maldito Az da Bic.
Sou o Pato-Purific da privada literária!
BraZil mostra a cara. O segredo de minha aurora cataclísmica é a vida, ausente de mesquinharias crítica do tão célebre Balelar.

E continuo abominando os que vão “beber em fontes”. E que precisam “flertar com sei lá o que” para poder escrever. E, meus caros, nada de “dialogar com diabos inanimados”. E chega, em nome de algo santo, de “criar panoramas”. O segredo do fazer é fazer e pronto. Assim como este maldito ponto final: Ponto.

"Paulistanas Depravadas é mais um projeto sonoro produzido pelo escritor paulistano MaicknucleaR que mescla o groove das ruas com toda a áurea chanchadeira dos antigos filmes nacionais e o climax alcoólico da música brega. Gravado furtivamente (ao vivo) e sem autorização durante um festival de bandas, na famosa Avenida do Poeta, durante as comemorações do aniversário de 56 anos do Pq. Edú Chaves, Maick dá uma prévia do que virá "pós-studio". Vale conferir". Robério Fumagalho
&
Amanhã queria aterrozar os "poeteiros" com esse texto aqui, mas... sorte deles que tô sem impressora!!!

Direto da Fronteira (HIGH 8 c/filtro)

Pra simplificar: fiz a base, escrevi a letra, toquei o violão, o baixo, o teclado, cantei, fiz o backing vocal e a bateria virtual, filmei sozinho com um tripé mágico de R$ 2,99, editei no Vegas Portable, fiz o roteiro, uni os "atores" e boom.