INTEMERATO

Intemerato
(MaicknucleaR)

Infausto, não incauto. Quando alto salto no holocausto e percalço lucros de outrora sem fim. Em toda sua santidade o claustro! Expansivo esgrimo à tela um cosmorama em retrato pardo, estraçalhado, o degredo desta insensata confraternização da sociedade.
Se dizem que falo grego, que meu remédio não faz efeito, pois foi feito nesta grande e mundana casa; é por que eles nunca me convidam para estas festas de letrinhas pobres. É por que, hoje, tudo o que é (literariamente falando) Nobre; é o ato ou efeito de balelar! E se este povo quer tanto assim esta incomensurável BALELA-CIRCO, hoje tudo que assisto é poetinha balelar.
Guarde seus decassílabos diarreicos, endeusados pela massa de sectários-retardados-cult, oh poeta de merda. Fique em pé na cadeira e prepare a forca, pois esta conversa não encerra até deus me capotar...

Suas armas, oh nobreza, são Títulos-De-Antas
Echarpe da pompa,
Nariz empinado arremetendo seus blogs em taças com cerveja superfaturadas.
Mas calma lá:
não há nada de genial neste bando de lâmpadas - em Curto -,
há Antas-Título,
episódios repetidos de um hiperbólico blá-blá-blá.
Frívolos e triviais em suas churumélas doentias.
Opacos vermiformes de status comprado.
Gleba infértil no Circuito Dos Sem Talento.
Rebentos da política chupatória que habita as panelas do estrelismo literário.
Escribas, nada mais que escribas usando a mais nobre arte como tema
para um estelionato político em recitais do reino sitcom.

E mando bala no espantalho mesmo sem seus clássicos de merda ter lido, pois se aqui hoje me arrisco é por que vim com alma e jorrando verdade. E se respeito tanto as letras assim como cago para a vil futilidade paulistana-central-nobre, isto é um sinal evidente de que aos padrões milimetricamente quadrados deste conluio de “sócios”: eu não sou normal.

E porque não chorar as uvas? Só não vem pagar de estigma.
Sei que tremes pra minha rima, mas nem vem Classificar.
Tenho arte, não “Classe”, sou o maldito Az da Bic.
Sou o Pato-Purific da privada literária!
BraZil mostra a cara. O segredo de minha aurora cataclísmica é a vida, ausente de mesquinharias crítica do tão célebre Balelar.

E continuo abominando os que vão “beber em fontes”. E que precisam “flertar com sei lá o que” para poder escrever. E, meus caros, nada de “dialogar com diabos inanimados”. E chega, em nome de algo santo, de “criar panoramas”. O segredo do fazer é fazer e pronto. Assim como este maldito ponto final: Ponto.

Fahrenheit 11 de Setembro Dublado - parte 2

Que os quisitos técnicos se F&%#, o que importa aqui é levantar a(lguma) questão, mesmo que todos estejam literalmente cagando frases em seus acentos sitcom enquanto tomam seus bourbons encantados. Bom, não recordo onde assisti esse Doc a primeira vez, mas lembro que foi style. Essa é a segunda parte da introdução e o começo do vídeo, mas, acho que o que proponho aqui não é nada sobre o onze de setembro, mas uma reflexão sobre "a notícia que chega até nossas enclausuradas casas é confiável?" (ao menos na minha mente é isso). O vídeo é sobre mais ao norte do mapa, mas: quem e o que é confiável no Brasil?

Inédito (não pra mim) "Ao Sub" + Bottom

Ao Sub
(MaicknucleaR)

Mais vícios que virtudes seguem ascendente e espiralado neste turbilhão mítico de propulsões catastróficas e proporções que atravessam as pequenas ilhas da depravação cósmica. Subverter os anjos, talvez, com minha escrita. Exorcizar esta raça maldita que ocupa os astros do ibope celeste. Expugnar o proscênio do horror e fazer de chaveiros, medalhas, pois nesta guerra os bravos são esquecidos na injúria de sua própria terra e os heróis são tombados covardemente por vermes viciados em futilidades bélicas. Se vou verter ao sub, bem-vindo ao submundo, não ao "clube". Pois esta é minha guerra e ela tem sabor literário no sangue que diz ser azul, mas que em síntese é cor de lodo; é toldo de mau agouro:
Nem todas suas ninfas desbotadas
estiradas sobre lençóis de fadas
e toda sua droga de segunda
compra a bestialidade desta subjetiva luxúria
que gosta de submeter.
Se quando subo ao palco,
toda sua cara blasé de outrora-quase-agora
torna-se submissão.
Não confunda respeito com inferioridade,
mas agora seu alarde é lamber-me e bajular.
Segura a onda, ô seu prostituta,
agora as ninfas não custam mais nada.
Basta uma canetada,
pra poder te trucidar...
Acima segue o logo de uma velharia sonora UzzmetralhA, parceria maluca e antiga entre Vagau (Open Bar Band) e MaicknucleaR. Pra sacar qual é Duzzirmãos é só clicar neste link www.myspace.com/uzzmetralha