A ignorância é narcisista. O "desapego" é a doutrina vazia da moda. A "luta" é um outdoor todo cagado por pombos. A hipocrisia é a cocaína dos novos tempos e esse povo descolado, de pés descalços e sorrisos marketinianos em fotos filtradas por dejetos abjetos e tatuagens fofas que dizem muito sobre nada e suas conversações prolongadas nos bares com luzes coloridas onde só entra quem já foi pra Europa ou beijou o cú do Tio Sam, continuam não me convencendo e enxergo a porcaria, no sentido literário, dessas suas almas entrevadas que cospem futilidades torpes típicas de quem nunca passou perrengue na porra dessa vida maltratada. Andam como patos, cheios cheiram como porcos e falam como papagaios com debilidade mental. Vocês são o mundo, o padrão ignóbil que todos querem seguir, malditos descoladinhos, branquinhas de sarau do caralho, hipster do meu saco suado após uma partida de futebol, escória metida a artista, playboys que tem vômito no lugar do cérebro e riem como retardados enquanto falam de filmes franceses de merda, dizem que estão na merda e pagam noventa contos num copo de uísque, mil numa festinha de final de semana, Se minha vida fosse tão feliz quanto a de vocês eu seria infeliz. Trepar no meio de um furacão de navalhas não é pra qualquer um. Eu me garanto no final do mundo enquanto um escritorinho de merda do Amazonas copia tudo que escrevo e não cita a fonte. Sonhei que atropelava algumas "blogueirinhas", me senti limpo.