A labuta escrita e a míriade de volúpia
Fudeu! A fonte do meu PC queimou; acho que perdi alguns textos novos do www.opastrame.cjb.net e agora vai ser bem difícil atualizar o blog. Aproveitei que vim na casa de uma amiga pra... pra... pra; pra fazer companhia a ela. Ela tem 35, é gerente de uma loja, Brasileira de CORPO e alma, mora sozinha em um ap. aqui na Bela Vista e tem medo de dormir só, por culpa da violência Paulistana. Aproveitei que ela desmaiou no sofá após ter me feito um bo... um bo... um bolo, e comecei a escrever feito um louco depravado. Nem sei o que escrevi, pois estou “beijando o céu”; só sei que vai ser difícil re-atualizar este blog e por isso já deixei 9 posts zero-bala pra vocês dichavarem. (Enjoy o joint)
Solitário e suicida
A gota d’água emocional diz:
Precipitar-me ou não precipitar-me; eis a maldita questão!
Eis o ponto, onde a vida já não tem mais sentido algum; onde o cansaço da espera por respostas de perguntas infindáveis estertoram-me; o ponto onde o vazio se torna a própria dor da fome – sinto fome; onde a busca perde a motivação; onde a solidão deixa de ser opcional: O precipício!
Pular rumo ao quebra-mar de ossos? Fazer nó na grossa corda de contra-baixo? Cortar o fluxo das veias do pulso? Ou simplesmente atirar na própria cabeça, espalhando esse monte de merda que ando pensando?
O pescador de feixes
A minhoca esquartejada diz:
Com a mão em anzol, pesco um feixe de luz que invade estuprosamente a claustrofobia de minha anil alcova clausurosa, onde me enfurno com livros emprestados, canetas que não pegam, copos de café com leite e amigas que me chupam.
Katrina
O furacão avassalador diz:
Sopra vento
Em espiral
O tomento,
A demência do violento
Que violenta!
Sopra pra lá vento
A falta de entendimento
E traga os bons ventos do discernimento
E cesse essa tormenta!
Onde nascem as idéias
O Eletro-encéfalo-grama diz:
Navego os sete mares a naus, por oceanos, buscando motes em terras firmes do continente mental, circundo a atmosfera em busca de vãos na camada de ozônio, que possam me abrir uma passagem para o infindável universo da inspiração. Pego carona em estrelas decadentes e deixo me levar pra onde quer que ela vá; busco a vida em lugares inóspitos/remotos e desbravo a selva de neurônios onde nascem as idéias!
Para ser o primeiro
Um trecho da musica de “MaicknucleaR & UzzmetralhA" diz:
Na procura de paz, seu mundo ele deixou...
Pede carona pra sua migração.
Em busca de algo ou talvez de alguém...
Algo pra ser feliz, pra se sentir bem.
...Pra se achar? Sim, se achar...
Se achaaaaar, baby, se achaar, yeeeee-eeeeh...
Se achar!
Trêmulo
O porra louca diz:
- Isso que eu chamo de “miríade de volúpia”! Eu disse.
Minha doce gerente que deu cano em sua labuta só pra “me ver” riu. Riu e lambeu vagarosamente a ponta do sorvete, frente e verso com a língua em espiral. Deslizou a língua subindo e descendo, segurando-o pela base fálica quase sacral. Olhou nos meus olhos, respirou fundo e subitamente engoliu a metade do sorvete buscando sentir o “sabor Maick” nas profundezas de sua garganta. Beijou e lambeu. Mordeu a púbis, lambeu e passou os lábios em minha virilha; uma; depois, outra. Salivou no perônio e subiu bruscamente buscando a saco duro. Afundou a boca e parte do rosto no saco e as bolas correram cada qual para um lado, buscando suas bochechas agora rosadas. Chupou os saco com voracidade e boqueteou as bolas. Depois do incessante aquecimento, a boca dela tornou-se uma buceta, na qual eu fodia depravadamente; sua cabeça de cabelos curtos tornou-se uma bola de basquete na mão de Michael "EU" Jordan. Tentei quebrar meus ovos naquele queixo, mas não chegava.
- Onde quer que eu goze?
- Onde você quiser. (Ela respondeu).
E foi na guéla mesmo... Porra pra caralho... Ela cuspiu nas minhas bolas num ato semi-vomital, afogou-se no gozo chupando meu o saco (agora mole); e passou vadiosamente o rosto no saco mole e emporrecido. Ela deitou e dormiu rápido, cansada pelo dia estafando e as quase duas horas de chupação de sacos, bolas e taco (uma verdadeira fã de beisebol). Liguei seu pc. Aproveito para “bloguear” atualizações. Ainda estou trêmulo e, há um pedaço daquele rabo enorme aparecendo enquanto os resquícios de porra me espasmam neste exato momento e continuam deixando-me novamente trêmulo.
Iluminados & Gênios
O acrobata das letras diz:
Os seres Iluminados estão predestinados a completa escuridão! Eles peregrinam vagarosos dentre fétidos becos esburacados, onde as damas da noite exalam o etéreo aroma feromonal de viscosas bucetas, lubrificadas pelo veludo lingual de casados carentes e desgraçados. Os seres iluminados provém as sobras da noites e iluminam os outdoores de néon que indicam o fundo do poço de um balcão, onde inescrupulosos barman’s calibram copos com poças de poderosos e luxuriosos elixires do inferno, onde a luz afogará suas mágoas. Andam por esquinas onde notas de 10 e 5 são sinônimos de libertação espiritual e, o vomito é o pastor de palavras regurgitadas em valas de lindos esgotos.
Os Gênios? Os Gênios foram crianças prodígio que cresceram, tornaram-se azuis, moram numa garafa sem álcool e trabalham como coadjuvante na Disney!
Bala na idéia pra trocar
O Sniper em cima do prédio diz:
Não, não sou um erudito que debate filosofia, holocausto, arte-contemporânea e clássicos da literatura em mesas de bares sit-com, escondendo-me atrás de uma cara-de-cú-blasé, ataviada com óculos de academica armação preta e grossa (Não, não busco um lugar-ao-sol [como já me disseram], pois sou apenas um musico-frustrado e não um escritor! sei meu lugar no mundo). Não, não fiz faculdade e só terminei o ensino médio com 23 anos e mesmo sendo do fundão, nunca fui um ignóbil e limitado aluno. Não fugi da escola, mas a vida me levou pra rua, pros fatos, pros acontecimentos, para fazer a história e não para lê-la em decorébas. Toda idiossincrasia que os livros, teatros, artes e filmes europeus teoricamente te proporcionaram, eu aprendi (vivendo) na prática; todo discernimento que você aprendeu através da erudição e anos de estudos, eu aprendi com meus erros, com o fato de me segregarem e com os tortuosos caminhos da minha vida. Não, não sou escritor, mas escrevo por urgência de falar o que penso e, o que penso, vem da visceralidade do âmago da minha alma e não de aulas de filosofia ou clássicos da literatura. Sei sobre a vida e me auto-analiso mesmo não tendo noções de psicanálise. Filosofo, mesmo não sendo amigo de Sócrates; vocês não me compram com existencialismozinhos baratos e inúteis. Penso, logo quero que se foda. Eu sou debilitadamente burro, eu sou um ignorante-estúpido, eu sou um ser aculturado, eu sou um Californimano merencório; na verdade, eu sou Pulp (quase-poético) Fiction, enquanto esses acadêmicos blasés Vila Madalenosos são Forest Gump; um bando de idiotas que fazem (e falam) idiotices...
Eu sou um verdadeiro filho da puta desgraçado que não tem medo de errar, não sinto vergonha de meus aprendizados vexaminosos. Eu fui um "Menino de kichute" (de Márcio Américo), que na adolescência fumou muita "Bagana na chuva" (de Mário Bortolotto) e hoje sobrevive numa espécie de “Bangalô” (de Marcelo Mirisola). Sou um infâme crônico que às vezes faz crônicas a lá Douglas Kim, sou a personificação humana de propaganda enganosa (no profile 'pastrame') tal qual um "Japa Paraguayo" denominado Pedrito (risos)...

E caso algum senhor reacionário academicuzinho não tenha gostado... Beija meu ovo!
Ajudem um compatriota Brasileiro
Sinceramente, não sou escritor! Prefiro o termo: Músico Frustrado.
Mesmo não sendo escritor, eu escrevo muita coisa. Aliás, é a única coisa (fora sexo) que ando fazendo na minha inútil e ignóbil vida. Ou seja: Você, caro amigo (a), que tem alguma condição ou Q.I. (quem indica), para me dar um apoio cultural (financeiro na verdade), eu muito agradeceria; pois minha situação está ridícula e cansei de ser bancado pelas minhas amantes, ser expulso de casa pelo meu pai, ser chamado de vagabundo pela minha mãe e usar roupas de papai. CONTRATEM-ME (sei lá). Posso não ser escritor, muito menos gozar de técnica, mas me esforço pra caralho... ajudem-me! Grato.
MaicknucleaR de Los Santos Angeles