Um lugar de nós dois
O filho diz:
Arraigados nesta singela vivenda, deitados sobre esta alfombra de folhas secas e mortas, acendendo o fogo vermelho durante a última faixa laranja do arrebol. Fazendo pedras quicarem sobre este manto aquoso que logo refletirá o céu aspergido de estrelas, erigindo a etérea lua no céu do nosso lugar secreto onde o desdém humano jamais ousou existir.

O pai traduz:
Enraizados nesta singela casinha, deitados sobre este tapete de folhas secas e mortas, acendendo o fogo vermelho durante a última faixa laranja do pôr do sol. Fazendo pedras quicarem sobre este manto aquoso que logo refletirá o céu borrifado de estrelas, levantando a sublime lua no céu do nosso lugar secreto onde o desprezo humano jamais ousou existir.

4 comentários:

Vanessa disse...

Delicioso este texto. Sorvido aos poucos, com café e frangélico, fica melhor ainda!
Beijos!

patricia duarte disse...

já sem o velho cigarro? rs. Passei para desanuviar os olhos e dizer oi: Oi!

Livia Brandão disse...

Eh bom dah uma peneirada de vez em qd nos textos mesmo..hehhee...
Meu lema eh: linguagem direta, inteligente e expressiva, sem desvios...
O texto tah mt bom...
Ah...tow divulganu meu novo blog...dah uma passada lah...
BJKS

claudia disse...

Lindo texto

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