Eterno & efêmero
O relógio da Galeria Pagé diz:
Não tenho tempo para perder com as verborragias da vida, preciso ser sucinto e conciso, virar os copos de licores malévolos e sanguinolentos; encontrar minha redenção loquaz em valas fétidas e prostitutas de salto alto que navalham a alma de carteiras abarrotadas com fotos de esposas infelizes.
Não tenho tempo pra ficar velho e nunca ficarei, mas a morte corre atrás de mim com seu possante carro “tunado”, e eu estou na porra de um fusca 67 com um só carburador fazendo sinal de fumaça para que a urgência de minhas palavras sejam lidas por outros loucos e aflitos que fazem roleta russa com armas automáticas e arrumam brigas pelo simples prazer de sair do mundo real e serem reis de si mesmo.
Não tenho tempo para sua piedade muito menos para o seu olhar altivo; não tenho tempo para narizes empinados de vadias analfabetas, não tenho tempo para idiotas.
Mas perco meu tempo em futilidades luxuriosas, escárnio à vida, roubar os cds de blues do meu pai e ficar olhando fotos idiotas em busca de inspiração!
6 comentários:
cada um escolhe aquilo que lhe convém.....
beijo
Manejar a língua portuguesa...
Passagem que não podemos deixar de observar em textos como este: assimilação do idioma como instrumento neutro para a criação de uma linguagem pessoal instauradora de novos significados...
Mas eu sou uma teórica idiota, hahahahah, bjs meu lindo!
deito no chão, exausta, quase sobre a sombra e sinto teu cheiro, entre os restos do dia.
poeta tunado
abs de arrudA
mano blue, informação urgente! Suas palavras escaparam da memória ram do seu computador e estão vagando por várias telas desconhecidas nesse mundão sem porteira. E são sempre bem vindas.
a galeria pajé é um universo paralelo, ainda bem que tenho tempo para te ler...beijos de mim
Postar um comentário