
A beleza aurora-borealesca de minhas cores flamejantes jamais se altivaram, alcançando assim, a lâmina azul do firmamento sem nuvens. Minhas asas estão aptas para a prática da navegação aérea, mas o espaço aéreo foi tomado por urubus carniceiros e corvos praguejantes dotados de alto nível de Q.I. (quem indica). Falo meus sentimentos com as flores, pois apesar de estar preso a uma corrente e uma bola de aço, não tenho rabo preso com nenhum ser vivente desta fauna maldita de favores boquetados, egos de hidrogênio. Minha voz muda pesa como aço e minhas cores talvez nunca sejam vistas no mar de urubus.