
Sempre fui receoso com aquele lúgubre jardim de árvores moribundas, chão de folhas secas, onde o vento sempre soprava assoviante e álgido. Sempre me arrepiei ao encontrar duendes e demônios naquele lugar maldito onde perambulam as sombras da noite e lobos desvairados. Sempre corri ao menos estalar de galho seco que ouvia...
Cresci... e aquele lugar se tornou meu esconderijo secreto, meu motel sem sabonetinho e toalha grátis, meu próprio cofee shop onde no outono, as árvores são reanimadas por um verde brilhante e o chão se entope com um carpete de flores rosadas e murchas...