Uma carta para a Rua Ivaí.
Segunda-feira...
Acabo de ler o livro “Meninos de Kichute” do Márcio Américo (presente que ganhei do próprio Márcio Américo e repassado a mim através de Mário Bortolotto).
No livro o autor Márcio Américo te coloca dentro de um envelope e te envia para a Rua Ivaí, uma rua comum dentro das lembranças de infância da maioria de nós Brasileiros.
Com seu Kichute ele chuta sua bunda para um mundo onde o tempo quase não passa, um lugar de experiências de vida e novas descobertas.
Ele faz com que você volte no tempo e te joga numa vizinhança onde frestas de banheiro dão aulas de anatomia, futuros cafetões aliciam meninas para baixarem a calcinha em troca de alguns doces e figurinhas, ele te convida para um clubinho onde a amizade é uma Tubaína gelada em um dia de verão. Onde pequenos rachas de futebol tomam a magnitude digna de um Maracanã e onde as briguinhas são apenas biotônicos Fontoura de amizades. Meninos de Kichute que não tem medo de defender seu território, porém cobrem os pés por medo do além e aprontam milhares até que umas de suas mães o mandem entrar por algum motivo. Mãe é fogo!
No mais, me dêem licença, pois estou indo entrar na comunidade “Eu já li Meninos de Kichute” (orkut), e lembrem-se crianças: “nunca aceitem sorvete de estranhos, pode ter maconha dentro”.
Ass. MaicknucleaR Del Los Santos Angeles.

Link do Márcio Américo:

http://meninosdekichute.zip.net/