Minha vida é meu show
Postado por
MaicknucleaR
on segunda-feira, 2 de novembro de 2015
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Cara. Como eu amei nessa vida. Sofri. Chorei. Me superei. Lambi o fundo do poço. Passei por períodos de trevas que pareciam intransponíveis. Busquei uma auto destruição clichê. Coloquei armas na têmpora, drogas cavalares no sangue, mulheres sem caráter na cama. Me arrependi. Me absorvi. Fui um homem gentil, assertivo, leal, justo, sincero, digno, cheio de equidade, tentando ser humilde. Forte como um touro e frágil como a vida. Errei. Errei muito. Tive culhões para pedir desculpas sinceras. Não tive medo de mudar. Não tive medo de assumir meus erros. Não deixei meu ego levar a imbecilidade alheia para o lado pessoal, pois "eles não sabem o que fazem". E eu só quero ser feliz. Sem descrições filosóficas e babacas de felicidade. Fodam-se seus ideiais encalhados, cheios de teias de aranha, que parecem grandes novidades salvadoras do mundo, Quero a minha felicidade. Viver conforme eu acho correto e não quero que ninguém queira o mesmo que eu e não quero convencer ninguém a "seguir caminhos". Não sou mestre. Sou senhor de mim mesmo, até em meus tropeços. Perdi tempo. Perdi anos. Perdi glórias e foi tudo devido a más opções, noites obscuras e crenças limitantes (saboragem mental propagandeada por um teatro zuado chamado sociedade). Mea culpa; Associações erráticas com seres estacionários. Relacionamentos cáusticos com seres que buscavam esteriótipos e ficavam com ódio por eu ter a incrível capacidade de ser apenas eu mesmo. Mas ainda há tempo de ser feliz, mesmo que a dor seja imanente. Não me resumo a isso ou àquilo. Sou livre conforme minha escravidão permite. A mente voa. Se segura na cadeira. Estou livre. Estou limpo até segunda ordem. Fui fiel e leal e chamado de traidor. Mundo louco. Pessoas desesperadas por estarem certas e eu querendo ser errado. A razão destruindo o que é razoável. Insensatez. Insapiência. Irracionalidades mil. Desinteligência emocional. Desespero por participar de grupos sociais, mas nunca vi isso com bons olhos, por isso fico de fora. Estou alheio a essa grande propaganda. Influências milimétricamente desenvolvidas por longos estudos que "nunca nos contaram". Não sou daqui, mas vivo aqui. Você sabe meu nome, mas não sabe o que passei, quantas cobras matei, quantos leões fiz de gatinho, quantos cuspes levei na cara de pessoas que não valem o lixo que produzem, nem quantos atos heroicos fiz sem que ninguém visse. E tento me melhorar dentro do turbilhão do caos, no vórtice da desesperança e mesmo que doa levo minha mente à lugares plácidos. Meu ano foi perdido, completamente perdido, devido a um trauma enorme, uma dor incrível, algo que me acertou diretamente em meu ponto mais forte: minha mente. Fiquei vulnerável. Subo montanhas descalço, fortaleza de um garanhão no áuge, mas quando a mente sofre o corpo fica abalado. Há um ano essa dor, esse sofrimento, tudo mental, que me estagnou "socialmente e corporativamente", mas que por outro lado me rendeu conhecimentos extraordinários, em miríades. Falta agir "pro dia nascer feliz". E tudo isso no escuro, na solidão, rasgando minha alma, sem amigos, sem coachings, sem família, sem abraços ou apertos de mão, sem uma ligação de alguém que me deletou uma bela história, cheias de desavenças resolvíveis, com um block telefônico. Aguentando a dor sozinho. Chorei mil toneis pra entender como ser melhor, me superar, vencer o lado sombrio da minha mente e ia pra rua sorrindo. Nem quem estava perto percebia o que passei nesse ano. Meus problemas são meus e prefiro resolvê-los sozinhos. Até por não ter amigos. Até por não ter amores. Até por ninguém dar a mínima, por eu não ser "sociavelmente aceito no mundinho do homem branco", os descendentes dos colonizadores. E essa é a minha maneira. Tentar resolver sozinho. Já que solidão não falta. Naquele dia puxei o cão. A automática travou. Olhei triste para o chão e a encontrei. Eu disse: "Eu vou ser feliz e você vai estar comigo na minha vitória" e ela, após sua crise insana de choro, me disse, na minha cara, no meu quarto: "Não sei por que você está dizendo isso. Você que disse". Desdém lindo de alguém que diz amar. Ali eu deveria ter ido embora. Desengripado o canhão, dado 3 tiros pro alto e pegado a primeira doida que me olhasse torto. Fuder num terreno qualquer. Agradecer e não dar meu telefone, não dizer meu nome. Fazer ela passar mil vezes na mesma rua pra tentar me encontrar. Mas eu estaria longe. Sugando meus problemas como suco de saquinho. Pensando em me jogar da bike a 50km/h. Sensação recorrente. Que se foda. O escuro onde nadei nas dores é o escuro onde me reconstrui, quer dizer, onde me reconstruo. É difícil mudar sua vida, mas nunca impossível. Estou na minha, Me chamam de sumido. Quero que continue assim. Quando eu aparecer é pra meter esse mundo no meu bolso. Nasci pra isso. Pra dominar essa porra. Tentaram me abalar, talvez eu mesmo, talvez o lado entrevado da minha mente. Mas estou aqui. Com sede de vitória. Não por vingança, apenas por um motivo básico: cumprir minha promessa de ser feliz. Mesmo que solitário. Aguardem o próximo capítulo e temam, Vocês nunca me viram no áuge mental de criatividade. Nem eu vi isso ainda. Apenas sinto minha alma se contorcendo na sede de externar essa grandiosidade. Calma, alma, calma... È chegada hora... Deixa eles se criarem, estarem certos, viverem ao máximo. Deixa os porcos na engorda e vai amolando o faquinha. To só vendo o orgulho virar bagulho e continuo no escuro, me levando ao limite, sentindo dores no corpo todo, mas por um bom motivo. Minha vida é meu show. E você está com o melhor desse ramo. Aguardem.