Mas compreenda a leveza do meu grave ser, digo morte em poesia de vida, morte do velho animal que renasce sem ter realmente morrido ou sofrido as cãibras cardíacas e o choque reavivador, morte aos desejos que em suma eram fúteis, por mais que a futilidade nunca houvesse permeado meu triste e solitário ser. Não, não tenho tempo pra deixar este mundo, nem morto! Talvez largue as mundanices, talvez coloque os sonhos na sacola enquanto luto, não por "um ideal", pois jamais me martirizaria por uma idéia, mas luto para que as escamas caiam dos olhos, a caridade prevaleça entre os seres de bem e minhas mágoas, ressentimentos, um dia caiam por terra. Talvez ser adulto usando talco para bebês, contando estrelas e pegando aviões. Fechar a fronteira da inter-dimensão insana, maligna. Lutar para crescer como pessoa. Lutar pra viver...
Dois pontos
Postado por
MaicknucleaR
on sábado, 10 de julho de 2010
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Comments: (1)
Talvez eu tenha morrido... mas meus sonhos permanecem intactos. No final, descobri que os sonhos de antes eram meros desejos, relis e pueris desejos. Hoje os sonhos reais se revelam, tornaram-se adultos em concepção de benefício, de benéfico, de benevolência para com os grãos de mostarda.