Libélulas e bolas de aço
A liberdade de condicional diz:
A beleza aurora-borealesca de minhas cores flamejantes jamais se altivaram, alcançando assim, a lâmina azul do firmamento sem nuvens. Minhas asas estão aptas para a prática da navegação aérea, mas o espaço aéreo foi tomado por urubus carniceiros e corvos praguejantes dotados de alto nível de Q.I. (quem indica). Falo meus sentimentos com as flores, pois apesar de estar preso a uma corrente e uma bola de aço, não tenho rabo preso com nenhum ser vivente desta fauna maldita de favores boquetados, egos de hidrogênio. Minha voz muda pesa como aço e minhas cores talvez nunca sejam vistas no mar de urubus.
Alçando vôos rasantes
O poeteiro diz:
Alço vôos rasantes e delirantes,
Solto bombas de titica em bonés, ternos e turbantes,
Estupro os olhos de leitores ofegantes,
Desando mulheres e garotas excitantes...
Tomando drink’s flamejantes,
Debaixo de saias esvoaçantes,
Derrubo fotos imortais de cima das estantes,
Faço a eternidade se tornar um simples instante...
Causo impressões realmente impressionantes,
Arranco solos bluesescos de violões tonante,
E continuando escrevendo merdas extasiantes!
Hotéis baratos
O ladrão de cinzeiros e toalhas diz:
O chuveiro de água quente e o quarto com TV e som, são máscaras inverossímeis plantadas na face do mundo que há lá fora. São camuflagens urbanas de uma guerra fria entre a melancolia suicida plantada nas raízes do coração e a felicidade onerosa de comercias de margarina que vendem sua carniça enlatada em falsos pacotes de felicidade, lacrados em sorrisos falsos e petrificados de botox e conservados em esperma de girafa. O revolver sobre o criado mudo, minhas roupas sob a cama, uma puta de ladinho tomando no que um dia também foi lacrado e um desejo suicida na mente sem futuro e melancólica que cospe jatos de porra atolados entre duas bandas de pães que untaram a pobre faca com fétido chocolate.
Seguir ou se jogar?
A pergunta perguntou
A trilha é longa, o destino é incerto; não tenho mapa ou a mínima noção de onde estou indo. Peregrinando... Andando mil milhas na terra sem fim, esquecido por Deus e de alpercatas furadas. “Escrever é tudo que temos no final das contas” me disse o grandioso Mário Bortolotto, concordo plenamente, mas acho que já ultrapassei o final das contas e o que me resta são duvidas infindáveis que vem com dois opcionais: “seguir ou se jogar”, duas simples alternativas: "atravessar a ponte ou se jogar dela". A pergunta: Será que vale a pena continuar (escrevendo)? Não será uma grande perda de tempo? Um grande e estertorante desperdício de forças e talentos inertes? Não será apenas uma masturbação cultural que me levará para as latrinas de uma vida fudida e mal paga? Vale a pena agüentar os tapas na cara da vida? Se você souber... Me responda!
Na casca do ovo
O estelionatário diz:
Sozinho no escuro eu tenho medo, pois não vejo ninguém. É triste ver o que estou vendo, se não vejo você. Lembro que chamava e você vinha, estava comigo todo santo dia; estava presente em todos os momentos: de perdas, de glórias, de alegrias. E agora que você se foi... Deixou um coração magoado, ressentido e acuado que só pensa em você! Como pode fazer isso assim? Não deixou nenhum bilhete pra mim!...
Eu odeio sua ingratidão, te dei casa e comida e você filha da puta me deixou na mão...
Rex, volta pra casa... Sua ração ta no prato...
Oh rex, volta pra casa seu cachorro ingrato.
Tempo Instável
O velho Bluesman e a espingarda dourada dizem:
Abro a porta...
A velha cadeira de balanço se move sozinha e derruba a espingarda por culpa do vento leste; trago a guitarra debaixo de um braço e uma garrafa de whiskey na outra mão.
Ela se foi...
Ligo a guitarra na velha caixinha instalada ao lado da velha cadeira de balanço, encho o meu velho companheiro o: “copo” e uso a caixa como mesa.
O vento cospe centelhas de uma chuva que está por vir... Ela se foi...
As nuvens relampejam as faíscas de meu antigo amor, a chuva chora por meu coração, a plantação bambeia como minhas desfalecidas pernas semi-alcoolizadas.
Ela se foi...
O primeiro gole; a primeira lembrança dela nua; o primeiro solo; a primeira música: “Blow Wind Blow do Jeff Healey”.
O Blues se aconchegou acusticamente debaixo da minha tempestade de lembranças, bebeu no meu copo manchado, inundou meus ouvidos, transou comigo solando em êxtase, balançou a cadeira e não deu a mínima pro vendaval...
O Blues chegou, mas...
Quem se foi mesmo?
Texto-prévia-www.pastrame.falai.net-2006
A amostra grátis de infâmia pecaminosa diz:
“Caixeiro viajante”
(Autor: MaicknucleaR)

Que merda és tu oh caixeiro viajante,
Que fuma da mais tenra e preciosa erva,
Que se diz relaxado por algo da terra,
E ria a todo instante...

Quem és tu que por onde passa,
Deixa uma trilha de fumaça,
De um energúmeno trem inebriante...

Por que seus olhos têm cor de chama?
Porque chama a fome de larica?
Por que ri quando o cliente raclama,
E manda o trabalho às picas?!
“Ele está atrás. Ele que está por trás. Ele que corre atrás e sem você perceber ele te segue, desde que nasceu ele te segue e você nem percebe sua ilustre presença.
Corrompendo nações, ferindo corações, jogando inocentes aos leões “Há, Há, Há”. Ele é o mau nos becos da noite e da morte ele é a foice. “Buhhh”, você acha que não, mas ele está comendo seu coração; deturpando a paz e a decência, levando o mundo a maldita decadência. Influências de maledicências; avareza... Em seu trono está sentado pensando impurezas. Sentado, ele controla o mundo, pois é rei do caos e do absurdo!”
Trecho de “Sombras da noite” de: MaicknucleaR & UzzmetralhA

As divagações da sombra da noite


A caneta desabafante diz “eis o texto”:
Assim como o dito cujo acima, também sou uma sombra da noite; esgueirando-me nas latrinas da vida com cadernos e putas, escrevendo com canetas escusas, usando a claustrofobia de uma alma dilacerada que vive na clausura de uma alcova luxuriosa, buscando esperança em corpos sinuosos que me levam a redenção da lascívia; andando por ruas de caminhos incertos de rumos sem destinos. Torno-me uma sombra, um ser virtual de vida limitada a sites, blogs e teclas de computadores emprestados por baixo prazo. Faço amigos que nunca vejo e considero-os irmãos distantes. Garotas que me mimam sem saber que minha baixa-estima já matou e enterrou meu ego em cova profunda. Nem sei porque escrevo este monte de merda; só escrevo! Continuo sendo uma sombra da noite mendigando olhos com apetite de leitura inútil. Deus me esqueceu mil milhas atrás... Vago pelo deserto de mim mesmo.
Eterno & efêmero
O relógio da Galeria Pagé diz:
Não tenho tempo para perder com as verborragias da vida, preciso ser sucinto e conciso, virar os copos de licores malévolos e sanguinolentos; encontrar minha redenção loquaz em valas fétidas e prostitutas de salto alto que navalham a alma de carteiras abarrotadas com fotos de esposas infelizes.
Não tenho tempo pra ficar velho e nunca ficarei, mas a morte corre atrás de mim com seu possante carro “tunado”, e eu estou na porra de um fusca 67 com um só carburador fazendo sinal de fumaça para que a urgência de minhas palavras sejam lidas por outros loucos e aflitos que fazem roleta russa com armas automáticas e arrumam brigas pelo simples prazer de sair do mundo real e serem reis de si mesmo.
Não tenho tempo para sua piedade muito menos para o seu olhar altivo; não tenho tempo para narizes empinados de vadias analfabetas, não tenho tempo para idiotas.
Mas perco meu tempo em futilidades luxuriosas, escárnio à vida, roubar os cds de blues do meu pai e ficar olhando fotos idiotas em busca de inspiração!
Destinos putrefeitos da vida
A bússola diz:
Estou a deriva no oceano de uma vida sem destino.
Não sei o que quero, muito menos para onde vou.
Sigo sem medo de ser feliz. Só aprendo errando na minha errante vida, rumando pro arrebol de um presságio maldito de uma cigana que disse que eu me tornaria escritor (mesmo sendo só um musico frustrado) e morreria na queda de um elevador.
Meu destino não está na palma da minha mão, nem bolas de cristal nem naquela cigana idiota e seus presságios pré-pagos de uma figa. Eu não tenho destino, nem rumo pré-estabelecido em um mapa imaginário, nem nasci sabendo o que queria ser quando crescer e até hoje, ainda não sei o que quero. Sigo um destino putrefeito que leva ao abismo moral e psicológico, um rumo luxurioso que me leva para dançar valsa nos salões do inferno.
O energúmeno segregador
Qual seu mundo oh segregador?
Qual é seu galardão quando me segrega oh nobre gentil homem? Dizes que não fazes parte de meu mundo, mas qual é seu tão egrégio habitat? Que lugar de tamanha galhardia é esse, onde os seres biltres ufanizam-se por sua falsa probidade e segregam seus semelhantes chamando-os de hunos! Nobre senhor, minhas vestes são de maltrapilho, minha face não é do sul europeu, mas não sou insolente ou estulto, nem ando os caminhos da ignomínia.
De onde vem esta tua disparidade para comigo? Nasci sim, na horda dos infames, mas tenho coração opulento de nobreza, jamais segrego os diferentes; olhe para o espelho e veja a merda que fazes homem vil que pensa ser rei.
Por isso digo-lhe nobre senhor: “enfie sua segregação no meio do seu rabo! E vá tomar sem K.Y. no meio do seu cu seu filho da puta... e volte pro seu mundinho ridículo e fechado onde você é o superiorzão”.
Grato!
Menos do que você pensa, mais do que você imagina
No paradoxo sem, controle remoto, simplesmente automático diz:

Não! Como...? ... Já disse que não!
Não... Quem...? Porque...? Não... Quem...?

Heeeey, estes amigos não são meus... ! Como assim... ?
Nada aqui é meu e muito menos para mim! Porque... ?
Estas fotos na parede não são de minha infância, muito menos de minha família e aquela não foi minha primeira namorada!
Este quarto de hotel não foi pago por mim, estas roupas no armário não são minhas, nem sei o por que estou dentro deste quarto familiar, porém estranho.
Quem é esta voz no telefone que me deseja uma boa noite, diz que está com saudades e termina dizendo que me ama?
O amor desta pessoa não é meu e nem para mim, na verdade, nada é meu, nada dessas coisas familiares são realmente conhecidos meus.
Um exemplo... Esta janela, aliás, além desta janela. A paisagem que vem embutida por trás desta simples janela com detalhes gregorianos, não é para os meus olhos!
O violão no canto do quarto não foi feito para meus dedos tocarem, o edredom na cama não é para que eu me cubra, o pijama do meu tamanho não é para me vestir durante o sono!
Este elevador por onde desço não me levará para baixo.
Este porteiro que me cumprimenta pelo primeiro nome nem sabe qual é o meu nome e na verdade, nem tenho um nome.
A sensação da garoa desta cidade denominada “da garoa” me atinge, provocando-me uma estranha sensação de estar dentro de um corpo que não é o meu.
Converso com um taxista e não escuto nenhum som, as ruas desta cidade também me são familiares, mas tenho certeza de que nunca estive aqui.
Nunca comprei um pão nesta padaria, nunca parei neste bar de esquina, nunca vi estas pessoas que conversam comigo.
Nunca respirei, mas sinto meus pulmões pulsando. Nunca fumei e estou com um cigarro nos lábios que não são meus.
Quem sou eu, como, porque, onde, quando, o que, quem sabe, de onde vem... Nunca ouvi e nunca farei tais estúpidas indagações.
Quem sou eu...? Sou muito menos do que você pensa e muito mais do que um dia você já ousou imaginar!
Para onde vou...? Vou!
De onde vim...? Vim de onde estou indo.
Porque...? Eu que lhe pergunto: porque?
Sou a metade do nada com a metade do tudo!
Existo mesmo não estando aqui...
As pessoas me vêm mesmo eu sendo invisível.
Volto a ser eu mesmo, mas... Eu nunca fui EU e para piorar... Eu nunca fui... Nunca serei...
Paradoxo...
Nada, tudo...

(*trechos de textos retirados do site "Opastrame" © 2005 MaicknucleaR/AltacasA. Todos os Direitos Reservados.)
TÁ FODA, AINDA TO SEM PC E SOU OBRIGADO A CHUPAR MEUS PRÓPRIOS TXT DO PASTRAME.. merda...
Depravação, insanidade, confissões da alma, romance, putaria, poesia urbana, sexo, drogas e solos de blues
(*trechos de textos retirados do site "Opastrame" © 2005 MaicknucleaR/AltacasA. Todos os Direitos Reservados.)
Escárnio, mofa, zombaria insultante:
"...um imbecil do bairro me viu tocando violão e teve a pachorra de me perguntar: - Maick, você toca. Eu Respondi: - Não animal, eu faço sapateado!"

"...dias atrás fui a um restaurante chique e o garçon me disse: - Meni?! - Não otário; essa é a Angélica. Meni é sua mãe!"

"...o gerente da boate me disse que uma de suas "empregadas" queria sair comigo, e eu disse: - Quanto ela me paga?!"

"Polêmico sou eu que mandei o padre tomar no cú no meio da missa de domingo".

Romantismo, paixão, putaria:
"Hoje à tarde vou arrombar a porta de seu apartamento!
Vou levar comigo duas mil pétalas de rosas vermelhas que roubei em jardins pela cidade;
Varrerei seu tapete, limparei seu armário, organizarei seus cd’s em ordem alfabética e retirarei o pó de cima de sua TV..."

"Quem es tu nobre senhora, que sutilmente invadiu minha vida e possuiu minha alma?
Quem es tu, que me acompanha em todos momentos de minha vida e só me deixa na calmaria do silêncio absoluto?..."

"...ela perguntou: “cadê o videogame?”, puxei ela com força e joguei-a na parede, peguei a mão dela e passei no meu pau e disse: “pega no meu controle”. Antes de qualquer reação, enrolei o cabelo dela na minha mão e disse: “agora você é minha”. Beijei feito um louco desvairado roçando gostoso naquela coxona que eu deseja há tempos. Num tranco a joguei na cama e fui tirando a camiseta (pensando que nesse exato momento ela iria dizer que queria ir embora ou coisa assim). Pro meu espanto ela nada disse e começou a tirar a roupa..."

Insanidade & depravação:
"...como eu sou uma pessoa normal, se tiver uma garrafa no meu quarto eu mijo nela, mas não saio nem fudendo.
Será que essa visita non grata não percebe que ela não tem intimidade, não é amiga da família, não é bem vinda, não é nem do círculo de amizades, não é parente, não é porra nenhuma... Não é nada, não é ninguém e se morrer não vai fazer falta e ninguém daqui vai ao enterro nem muito menos dizer: "meus pêsames" ou mandar condolências... "

"...eu sei que quando ele tinha doze anos, teve um caso com a psicóloga dessa "casa de correção", ela dava o cu para ele no chão da salinha dela e pelo que ele me dizia, ela só dava o cú mesmo, enquanto os outros menores esperavam do lado de fora para serem atendidos..."

"...e três depois meses ele me liga dizendo que está morando com uma professora de piano aposentada cega; ex-mulher da vida que agora tinha um açougue e precisava de alguém para cuidar da casa, dos negócios e da buceta de 67 anos dela. Ele trabalhava de manhã, no final da tarde comia a velha e a noite ia pra rua andar de skate..."

Confissões da alma:
"Adoro sentir o cheiro de seu corpo!
Você é a minha rosa bege.
Você é o néctar dos deuses que produz um aroma ímpar."

Leseiras:
"...durante meus passos olhei para a calçada e vi que raios saiam dela.
Vejo a áurea de quem caminha ao meu lado sair pela camiseta como se fossem ondas de rádio.
As luzes dos carros brilham como se meus olhos estivessem cheios de lágrimas."

"Lá vem ele lixando as paredes de um beco fulo e sujo com a metade esquerda de seu corpo sem sustentação devido a seis dias de bebidas de má qualidade, cigarros Paraguaios e bares de blues..."

"foi quando percebi a loucura que havia feito (deixar o violão sozinho).
Peguei uma ponta que estava no bolso de trás e acendi..."

e etc...
"quando ouviu: “- Não seja mal educado, diga oi para minha Glock”. Seu sangue tingiu a parede de vermelho, pedaços de seu cérebro escorriam como lemas por toda a parede!"

"...foi quando minha mãe abriu a porta da sala e me viu sentado no sofá, segurando o pau pra cima enquanto a Jacqueline chupava minhas bolas. Ela exclamou "ahh meu deus", e eu disse: "calma mãe, não é nada disso que você está pensando"

O que era ruim há de se tornar pior...
opastrame.falai.net - 2006
AGUARDEM
Mensagem de (sen)sabedoria:
"Inteligente era o Maguiver, que nunca leu um clássico da literatura mundial, mas construia bombas pseudo-atômicas utilizando apenas: um palito de dente, um cortador de unha e um chiclete mascado!"
MaicknucleaR
A labuta escrita e a míriade de volúpia
Fudeu! A fonte do meu PC queimou; acho que perdi alguns textos novos do www.opastrame.cjb.net e agora vai ser bem difícil atualizar o blog. Aproveitei que vim na casa de uma amiga pra... pra... pra; pra fazer companhia a ela. Ela tem 35, é gerente de uma loja, Brasileira de CORPO e alma, mora sozinha em um ap. aqui na Bela Vista e tem medo de dormir só, por culpa da violência Paulistana. Aproveitei que ela desmaiou no sofá após ter me feito um bo... um bo... um bolo, e comecei a escrever feito um louco depravado. Nem sei o que escrevi, pois estou “beijando o céu”; só sei que vai ser difícil re-atualizar este blog e por isso já deixei 9 posts zero-bala pra vocês dichavarem. (Enjoy o joint)
Solitário e suicida
A gota d’água emocional diz:
Precipitar-me ou não precipitar-me; eis a maldita questão!
Eis o ponto, onde a vida já não tem mais sentido algum; onde o cansaço da espera por respostas de perguntas infindáveis estertoram-me; o ponto onde o vazio se torna a própria dor da fome – sinto fome; onde a busca perde a motivação; onde a solidão deixa de ser opcional: O precipício!
Pular rumo ao quebra-mar de ossos? Fazer nó na grossa corda de contra-baixo? Cortar o fluxo das veias do pulso? Ou simplesmente atirar na própria cabeça, espalhando esse monte de merda que ando pensando?
O pescador de feixes
A minhoca esquartejada diz:
Com a mão em anzol, pesco um feixe de luz que invade estuprosamente a claustrofobia de minha anil alcova clausurosa, onde me enfurno com livros emprestados, canetas que não pegam, copos de café com leite e amigas que me chupam.
Katrina
O furacão avassalador diz:
Sopra vento
Em espiral
O tomento,
A demência do violento
Que violenta!
Sopra pra lá vento
A falta de entendimento
E traga os bons ventos do discernimento
E cesse essa tormenta!
Onde nascem as idéias
O Eletro-encéfalo-grama diz:
Navego os sete mares a naus, por oceanos, buscando motes em terras firmes do continente mental, circundo a atmosfera em busca de vãos na camada de ozônio, que possam me abrir uma passagem para o infindável universo da inspiração. Pego carona em estrelas decadentes e deixo me levar pra onde quer que ela vá; busco a vida em lugares inóspitos/remotos e desbravo a selva de neurônios onde nascem as idéias!
Para ser o primeiro
Um trecho da musica de “MaicknucleaR & UzzmetralhA" diz:
Na procura de paz, seu mundo ele deixou...
Pede carona pra sua migração.
Em busca de algo ou talvez de alguém...
Algo pra ser feliz, pra se sentir bem.
...Pra se achar? Sim, se achar...
Se achaaaaar, baby, se achaar, yeeeee-eeeeh...
Se achar!
Trêmulo
O porra louca diz:
- Isso que eu chamo de “miríade de volúpia”! Eu disse.
Minha doce gerente que deu cano em sua labuta só pra “me ver” riu. Riu e lambeu vagarosamente a ponta do sorvete, frente e verso com a língua em espiral. Deslizou a língua subindo e descendo, segurando-o pela base fálica quase sacral. Olhou nos meus olhos, respirou fundo e subitamente engoliu a metade do sorvete buscando sentir o “sabor Maick” nas profundezas de sua garganta. Beijou e lambeu. Mordeu a púbis, lambeu e passou os lábios em minha virilha; uma; depois, outra. Salivou no perônio e subiu bruscamente buscando a saco duro. Afundou a boca e parte do rosto no saco e as bolas correram cada qual para um lado, buscando suas bochechas agora rosadas. Chupou os saco com voracidade e boqueteou as bolas. Depois do incessante aquecimento, a boca dela tornou-se uma buceta, na qual eu fodia depravadamente; sua cabeça de cabelos curtos tornou-se uma bola de basquete na mão de Michael "EU" Jordan. Tentei quebrar meus ovos naquele queixo, mas não chegava.
- Onde quer que eu goze?
- Onde você quiser. (Ela respondeu).
E foi na guéla mesmo... Porra pra caralho... Ela cuspiu nas minhas bolas num ato semi-vomital, afogou-se no gozo chupando meu o saco (agora mole); e passou vadiosamente o rosto no saco mole e emporrecido. Ela deitou e dormiu rápido, cansada pelo dia estafando e as quase duas horas de chupação de sacos, bolas e taco (uma verdadeira fã de beisebol). Liguei seu pc. Aproveito para “bloguear” atualizações. Ainda estou trêmulo e, há um pedaço daquele rabo enorme aparecendo enquanto os resquícios de porra me espasmam neste exato momento e continuam deixando-me novamente trêmulo.
Iluminados & Gênios
O acrobata das letras diz:
Os seres Iluminados estão predestinados a completa escuridão! Eles peregrinam vagarosos dentre fétidos becos esburacados, onde as damas da noite exalam o etéreo aroma feromonal de viscosas bucetas, lubrificadas pelo veludo lingual de casados carentes e desgraçados. Os seres iluminados provém as sobras da noites e iluminam os outdoores de néon que indicam o fundo do poço de um balcão, onde inescrupulosos barman’s calibram copos com poças de poderosos e luxuriosos elixires do inferno, onde a luz afogará suas mágoas. Andam por esquinas onde notas de 10 e 5 são sinônimos de libertação espiritual e, o vomito é o pastor de palavras regurgitadas em valas de lindos esgotos.
Os Gênios? Os Gênios foram crianças prodígio que cresceram, tornaram-se azuis, moram numa garafa sem álcool e trabalham como coadjuvante na Disney!
Bala na idéia pra trocar
O Sniper em cima do prédio diz:
Não, não sou um erudito que debate filosofia, holocausto, arte-contemporânea e clássicos da literatura em mesas de bares sit-com, escondendo-me atrás de uma cara-de-cú-blasé, ataviada com óculos de academica armação preta e grossa (Não, não busco um lugar-ao-sol [como já me disseram], pois sou apenas um musico-frustrado e não um escritor! sei meu lugar no mundo). Não, não fiz faculdade e só terminei o ensino médio com 23 anos e mesmo sendo do fundão, nunca fui um ignóbil e limitado aluno. Não fugi da escola, mas a vida me levou pra rua, pros fatos, pros acontecimentos, para fazer a história e não para lê-la em decorébas. Toda idiossincrasia que os livros, teatros, artes e filmes europeus teoricamente te proporcionaram, eu aprendi (vivendo) na prática; todo discernimento que você aprendeu através da erudição e anos de estudos, eu aprendi com meus erros, com o fato de me segregarem e com os tortuosos caminhos da minha vida. Não, não sou escritor, mas escrevo por urgência de falar o que penso e, o que penso, vem da visceralidade do âmago da minha alma e não de aulas de filosofia ou clássicos da literatura. Sei sobre a vida e me auto-analiso mesmo não tendo noções de psicanálise. Filosofo, mesmo não sendo amigo de Sócrates; vocês não me compram com existencialismozinhos baratos e inúteis. Penso, logo quero que se foda. Eu sou debilitadamente burro, eu sou um ignorante-estúpido, eu sou um ser aculturado, eu sou um Californimano merencório; na verdade, eu sou Pulp (quase-poético) Fiction, enquanto esses acadêmicos blasés Vila Madalenosos são Forest Gump; um bando de idiotas que fazem (e falam) idiotices...
Eu sou um verdadeiro filho da puta desgraçado que não tem medo de errar, não sinto vergonha de meus aprendizados vexaminosos. Eu fui um "Menino de kichute" (de Márcio Américo), que na adolescência fumou muita "Bagana na chuva" (de Mário Bortolotto) e hoje sobrevive numa espécie de “Bangalô” (de Marcelo Mirisola). Sou um infâme crônico que às vezes faz crônicas a lá Douglas Kim, sou a personificação humana de propaganda enganosa (no profile 'pastrame') tal qual um "Japa Paraguayo" denominado Pedrito (risos)...

E caso algum senhor reacionário academicuzinho não tenha gostado... Beija meu ovo!
Ajudem um compatriota Brasileiro
Sinceramente, não sou escritor! Prefiro o termo: Músico Frustrado.
Mesmo não sendo escritor, eu escrevo muita coisa. Aliás, é a única coisa (fora sexo) que ando fazendo na minha inútil e ignóbil vida. Ou seja: Você, caro amigo (a), que tem alguma condição ou Q.I. (quem indica), para me dar um apoio cultural (financeiro na verdade), eu muito agradeceria; pois minha situação está ridícula e cansei de ser bancado pelas minhas amantes, ser expulso de casa pelo meu pai, ser chamado de vagabundo pela minha mãe e usar roupas de papai. CONTRATEM-ME (sei lá). Posso não ser escritor, muito menos gozar de técnica, mas me esforço pra caralho... ajudem-me! Grato.
MaicknucleaR de Los Santos Angeles