Tem esse texto que fiz uns dias atrás e que estou usando na nova versão dos Verbos Curtos (Humberto Fonseca + Eu + prosas poéticas musicadas acusticamente) que chama-se "Intemerato" e que está, como se diz na gíria, "causando" o maior furor nos saraus onde estou o lendo. O texto fala justamente de quanta balela tem no meio da literatura (nos saraus mais especificamente) que são tidas como genialidades mor quando na verdade são só amigos aplaudindo amigos apenas por suas segundas e mesquinhas intenções, não por excitação aos textos recitados (que em sua maioria quase absoluta são umas grandes merdas) e etc; mas por chupação de saco alheio. Logo o posto aqui, mas é legal lê-lo diante esse bando de babaca que se diz escritor, ou que o dizem ser pq apareceram no entrelinhas ou lambem o rabo de sei lá quem do "meio", do "circuito". Legal é ver a verdade batendo em suas caras como se fosse um trem bala atingindo um bebê inocente que brincava nos trilhos, pois pô, eu mexo com alma, com sentimentos e essas merdas todas, eu preciso me sublimar a cada segundo que passa, se o povo está nessa pra aparecer no jornal ou comer a loirinha mais gostosa da mesa, eu não. Eu não preciso aparecer pra comer ninguém, nem comer ninguém pra aparecer, eu sou tão anormal nesse planeta que apareço mesmo que eu me esconda, e não que isso seja bom.
Uma coisa que anda me incomodando muito é o fato de tanto nego ostentando a tal da "Literatura periférica". Pô meus caros, eu sou do Pq Edu Chaves, sim, vi muito nego morrer e muito demônio surgir na Avenida do Poeta, mas minha literatura não é periférica nem fu**, por mais maloqueiro que eu seja! O que escrevi na vida está no mais alto grau de qualidade e não tem nenhum dedo seboso de elite nenhuma e jamais vou deixar nego classificar o que faço (como "periférico"), pelo bairro onde moro, pelas largadas roupas que uso ou pelo som que escuto, pois muita gente grande na literatura brasileira, muito bigfish do Chuí, sabe que existo, sabe da potência de minha bic, caga de medo que eu seja editado - mas relaxa, pois não envio o que escrevo pra retardados de editora - e finge não me ver por medo de perder suas tacinhas pra tomar cerveja e suas putinhas imbecis de classe média que tem trechos de Clarice Lispector em seus orkuts como a grande verdade da vida. Aliás, o "Intemerato" fala sobre a mesma coisa, só que em minha famosa prosa poética. Fala do fato de nunca me convidarem para os eventos depois que descobrem que seu tão sonhado público curte mais o que faço do que o lixo que ostentam como "arte contemporânea", como os puros denominadores comuns do lixo tóxico. Tem muita lambeção nesse meio, muito amiguinho colocando amiguinho no palco pra fazer cocô ao vivo e nem conto as groupies, pois a função delas é única.
No mais é isso, continuem fingindo que não tô aqui que cada vez mais faço mais vídeos, escrevo mais letras e textos, edito minha radiozinha, edito a lasanha literata, mando bala na fronteira filmes, produzo e gravo meus sons em casa (cada vez com qualidade melhor); estilo o Sarau Portátil, em que produzi os samples, os beats, a gravação, as letras são minhas, os clipes eu editei, gravei, divulguei e atravessei 2 milhões e meio de pageviews by my own legs. O único chato é ver nego tendo apoio finaceiro e estrutural pra fazer filmes, peças, edições e só conseguirem fazer aquelas coisas insossas que o povo branco e centralizado vai achar o topo artístico de sei lá o quê. E pq eles têm esse apoio? Eu explico: "Metro quadrado". Tudo é uma jogada imobiliária onde só vão ao Jô Soares os imbecis que nascem dos bairros "enobrados" em diante. Tudo nesse feio show da vida virou uma performance tosca onde um imbecil de tiara toca um bongô mal afinado em um "barzinho" da Vila Madalena, um teatrinho prestidigitado pr'os filhotes catarrentos da elite. Na real, meus caros, essa literatura que ando vendo por aí é um grande Arnaldo Antunes: um cara barbado que parece ser cheio de idéias, mas tem a mente criativa de uma criança de seis meses.
Uma coisa que anda me incomodando muito é o fato de tanto nego ostentando a tal da "Literatura periférica". Pô meus caros, eu sou do Pq Edu Chaves, sim, vi muito nego morrer e muito demônio surgir na Avenida do Poeta, mas minha literatura não é periférica nem fu**, por mais maloqueiro que eu seja! O que escrevi na vida está no mais alto grau de qualidade e não tem nenhum dedo seboso de elite nenhuma e jamais vou deixar nego classificar o que faço (como "periférico"), pelo bairro onde moro, pelas largadas roupas que uso ou pelo som que escuto, pois muita gente grande na literatura brasileira, muito bigfish do Chuí, sabe que existo, sabe da potência de minha bic, caga de medo que eu seja editado - mas relaxa, pois não envio o que escrevo pra retardados de editora - e finge não me ver por medo de perder suas tacinhas pra tomar cerveja e suas putinhas imbecis de classe média que tem trechos de Clarice Lispector em seus orkuts como a grande verdade da vida. Aliás, o "Intemerato" fala sobre a mesma coisa, só que em minha famosa prosa poética. Fala do fato de nunca me convidarem para os eventos depois que descobrem que seu tão sonhado público curte mais o que faço do que o lixo que ostentam como "arte contemporânea", como os puros denominadores comuns do lixo tóxico. Tem muita lambeção nesse meio, muito amiguinho colocando amiguinho no palco pra fazer cocô ao vivo e nem conto as groupies, pois a função delas é única.
No mais é isso, continuem fingindo que não tô aqui que cada vez mais faço mais vídeos, escrevo mais letras e textos, edito minha radiozinha, edito a lasanha literata, mando bala na fronteira filmes, produzo e gravo meus sons em casa (cada vez com qualidade melhor); estilo o Sarau Portátil, em que produzi os samples, os beats, a gravação, as letras são minhas, os clipes eu editei, gravei, divulguei e atravessei 2 milhões e meio de pageviews by my own legs. O único chato é ver nego tendo apoio finaceiro e estrutural pra fazer filmes, peças, edições e só conseguirem fazer aquelas coisas insossas que o povo branco e centralizado vai achar o topo artístico de sei lá o quê. E pq eles têm esse apoio? Eu explico: "Metro quadrado". Tudo é uma jogada imobiliária onde só vão ao Jô Soares os imbecis que nascem dos bairros "enobrados" em diante. Tudo nesse feio show da vida virou uma performance tosca onde um imbecil de tiara toca um bongô mal afinado em um "barzinho" da Vila Madalena, um teatrinho prestidigitado pr'os filhotes catarrentos da elite. Na real, meus caros, essa literatura que ando vendo por aí é um grande Arnaldo Antunes: um cara barbado que parece ser cheio de idéias, mas tem a mente criativa de uma criança de seis meses.
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