Emaranhado de idéias
A estrada da língua diz:
Perco-me nas ruas desta megalópole cheia de esquinas e ruas sem nome ou CEP, casas sem números, avenidas de palavras sem placa, preferenciais sem preferência de assuntos, canteiros centrais de conversas em linha reta que são cortadas por um cruzamento de conversas insípidas, porém agradáveis. Via expressa de loquacidade saltitante, acostamentos silenciosos, beberrões de sopas de letrinhas e calçadas esburacadas por erros de acentuação, enfim, ruas de neurônios que formam um emaranhado de idéias fúteis.

1 comentários:

CarlaJu disse...

Atiro minhas conjecturas:
Rios de palavras como o Tietê. Poluente de um lado, cristalino no outro. Somos perdidos situados de sinalização. Navegantes da merda, nadadores de esgoto e andarilhos da lama.

Não estou nos melhores dias, mas deixo aqui meu abraço.
beijoins
Carla

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